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Depressão: precisamos tocar nesse assunto!

  • Por: Gleice Souza
  • 21 de fev. de 2018
  • 2 min de leitura

"Diferente do que pensa o senso comum, a depressão não se manifesta pela tristeza excessiva, mas sim, pela imensa falta de prazer e motivação para realizar as tarefas mais comuns do dia-a-dia, além da sensação de vazio e melancolia."

Uma em cada três pessoas apresentam algum tipo de transtorno mental ao longo de suas vidas. Infelizmente, a falta de informação resulta na descriminação e exclusão social e familiar dessas pessoas. Apesar de pouco se falar do assunto, existem cerca de 300 tipos e subtipos de transtornos mentais, e eles são mais comuns e estão mais próximos do que se imagina.

A depressão atinge 5% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Já no Brasil essa doença representa 5,8% dos brasileiros, sendo o país com maior prevalência de depressão da América Latina.

Diferente do que pensa o senso comum, a depressão não se manifesta pela tristeza excessiva, mas sim, pela imensa falta de prazer e motivação para realizar as tarefas mais comuns do dia-a-dia, além da sensação de vazio e melancolia. Os quadros variam de intensidade e duração e podem ser classificados em três diferentes graus: leves, moderados e graves. A depressão pode se apresentar de diferentes formas.

Depressão melancólica: essa forma é a que representa 60% a 70% dos casos e por isso é tido como a forma clássica da doença. Nela é comum o paciente perder o apetite e emagrecer sem fazer dieta. Frequente apresenta insônia, demorando a pegar no sono ou acordando cerca de duas horas antes do habitual.

Depressão atípica: acomete 15% dos pacientes deprimidos, a pessoa tem mais apetite que o normal, ganha peso e tem sono excessivo.

Depressão sazonal: ligada a invernos rigorosos, nos países nórdicos.

Depressão pós-parto: geralmente começa durante a gravidez e torna-se mais evidente no primeiro mês após o nascimento do bebê.

Depressão ansiosa: apresenta sintomas da ansiedade como taquicardia, suor excessivo, dor de barriga, agitação mental e física, estado de alerta constante, com a sensação de que algo ruim vai acontecer.

Depressão psicótica: é a forma mais grave da doença, a pessoa se desliga da realidade, podendo ter delírios e alucinações.

Existem fatores genéticos que podem estar relacionados com os casos de depressão, já que esta pode ser provocada por uma disfunção neural. Contudo essa predisposição biológica não determina que um sujeito irá desenvolver depressão ao longo de sua vida, já que nem todas as pessoas reagem da mesma forma diante dos fatores que possam servir de gatilho para a doença e levando em consideração que as mulheres parecem ser mais vulneráveis aos estados depressivos devido as oscilações hormonais as quais estão expostas.

Para um possível diagnóstico da doença, é preciso se basear nos sintomas e na história de vida do paciente. O tratamento psicoterapêutico costuma responder bem aos casos leves e moderados, para os casos mais graves é indicado acompanhamento psiquiátrico e, consequentemente, medicamentoso, para que o paciente possa sair da crise.

Depressão é uma doença, e como todas as outras, também necessita de tratamento adequado.

 
 
 

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